2007-11-10

Legos...

Após a chamada retirada estratégica, termo que fica na mente depois de inúmeras horas a ver o canal história sobre as guerras mundiais e a maneira como os aliados não eram derrotados mas sim efectuavam retiradas estratégicas, decidi voltar aqui e escrever nada mais, nada menos, que uma frase da qual se pode retirar, ou não, o porquê de nunca mais ter escrito.
Justificações à parte, deixo-vos com duas pequenas paixões minhas, aliadas pela primeira vez. Espero que gostem, da mesma maneira que gostei de fazer.

2007-05-07

Depois da noite...

... vem o dia.
Depois da queima, o descanso...
Ano após ano, lá vamos nós, a comitiva, o grupo, para mais uns dias na queima, assistir a uns concertos, passar tempo juntos, conversar, e quase como que por obrigação, beber algo. Mas ao contrário daquela malta que bebe até cair para o lado, preferimos beber apenas o mínimo... algo mais para acompanhar uma conversa, quase como que para acompanhar um almoço ou jantar.
Uma das grandes vantagens de se ir a estes lugares é o poder fazer palhaçadas sem que alguém fique a olhar nós como algo que não somos... afinal, podemos dar a desculpa da bebedeira. Não estamos, nem sequer la perto, mas é uma desculpa aceitável, visto que passado uns dias as pessoas já não se lembram de nada, e nós, passado uns anos ainda continuamos a contar as mesmas histórias...
Não direi que seja agradável chegar a casa quando é hora de acordar, mas sim, sentir a brisa fresca da manhã enquanto o sol nos ilumina os pensamentos... Ultimamente, este é um dos momentos que menos tenho o prazer de apreciar, mas se houve algo que gostava de ter podido partilhar hoje, foi este pequeno instante.
Há algum tempo que tenho pensado em algo que me falta... naquela pecinha que vem completar o puzzle... aquela com quem poderia partilhar estes momentos. Curiosamente, é nestas alturas que também me dá o sono e decido ir descansar.

E apesar de ser de dia, eu despeço-me com um "bons sonhos", pois para sonhar, basta querer...

2007-04-08

Rewind? Play...

Para os que não tiveram nada melhor que fazer do que ver televisão, deu hoje o filme “The Butterfly Effect”. Para quem ainda não viu, o filme retrata a vida de um jovem que consegue retornar ao passado em momentos chave da sua vida e tenta alterar o que se passou na esperança de remediar as coisas. Pelo meio, encontra-se uma história de amor...
“The Time Machine”, é um outro filme em que um cientista inventa uma máquina do tempo e usa-a na esperança de salvar a mulher que ama. Não conseguindo, segue em direcção ao futuro para tentar encontrar uma resposta para o seu falhanço.
Muitas vezes limitamo-nos a falar no nosso futuro: o que vou ser, o que vou fazer, com quem vou viver, irei ou não ter filhos, irei ou não viajar muito, irei ou não ter sucesso na vida; mas quantas vezes deparamo-nos a olhar para o passado a pensar de maneira similar? Quantas vezes nos questionamos “e se”...
Paradoxos temporais à parte, se pudéssemos voltar atrás no tempo sem ser apenas por nostalgia, por recordação, será que valia de algo alterar o nosso percurso? Aqueles momentos chave da nossa vida que achamos que a podiam ter mudado, valeria apena?
Já o devo de ter questionado umas quatro ou cinco vezes neste local, mas a verdade é que quando só se questiona uma vez, contentamo-nos com a primeira resposta, seja ela correcta ou não. Penso que a verdadeira questão prática não é pensar na eventualidade de que se tivesse sorrido naquela altura, se as coisas seriam diferentes hoje ou não, mas pensar que se sorrir hoje, se o amanha será diferente ou se irei voltar a colocar a mesma nostalgia à pergunta: e se?

Três meses depois, novo “look”. Não tem nada de original já que é igual a tantos outros (qualquer semelhança com o de um certo golfinho é pura realidade), a não ser a bela da foto... Tirem os traços, tirem os pontinhos, metam cor no fundo e já têm a original. Para quem se ficar a perguntar o que é, apenas digo que é bem pequenino (um, talvez dois centímetros de largura).

2007-01-25

Just Moose'it


Nada melhor que uma boa risota com amigos ao fim de um dia cansativo...
Um agradecimento e as melhoras para o moose, sem ele e o seu salto fantástico isto não teria sido possivel!

2007-01-11

Perspectivas

Ultimamente ando a reparar mais na arquitectura dos edifícios... Não os acho nada rotineiros mesmo naqueles por onde passo mais vezes do que desejaria. Embora alguns não tenham nada de especial nem de tão pouco fascinante, outros parecem-me algo que não de Portugal. Têm um design próprio que não pertence a este país mas que tantos o tentam implementar. Um estilo minimalista mas que vendo do ângulo certo na altura certa, nos enche com formas, cores, pensamentos que não os teríamos só de olhar por olhar.
Não obstante isto, todos eles transmitem uma certa personalidade, uma história, algo que requer tempo, tempo para observar, tempo para absorver...
Em certos aspectos as pessoas são iguais. Precisamos de tempo para as vermos, para as compreendermos... Tal como os edifícios, há certos pormenores que não gostamos, certos estilos que não queremos porque não estamos habituados, porque estamos de tal maneira presos ao passado que simplesmente não conseguimos abstrair-nos de tudo e olhar. E isso leva-nos a que não entremos neles, leva-nos a que não vejamos quem, por vezes, está mesmo ao nosso lado.
É completamente diferente ver um edifício do passeio, da rua, ou vê-lo de dentro, de cima... A nossa falta de capacidade de fazer o mesmo com as pessoas faz-nos com que não as conseguimos ver tal como elas são, faz com que não nos consigamos ver tal como nós próprios somos.

2007-01-04

...com três pontinhos se começa, com três pontinhos se acaba...

... com três pontinhos se continua...

Já com ideias e ideais, com divulgação, ainda sem publicidade, com pessoas para o ler e talvez com algo por onde se pegar. Já la vai um ano desde que este cantinho começou a ocupar espaço, algures num servidor distante onde ninguém conhece ou jamais viu, e como tal, há que deixar aqui a referência...
A verdade é que nunca pensei que isto durasse tanto tempo, que tivesse tanto que dizer (sim, não sou pessoa de escrever, por incrível que pareça...) pois como quase tudo o resto, desisto a meio. Creio que ainda continuo por aqui devido ao facto de não saber aonde isto vai terminar e por isso, não saber aonde está o "meio". Em todo o caso, o que mais vejo quando olho para aqui é que o tempo voa... passa por nós sem que nos demos conta que existe. Com ele vão pequenas coisas, grandes coisas, oportunidades perdidas e encontradas. O tempo passa e queremos que ele pare, volte para trás... Ele corre e queremos correr com ele. Um paradoxo, mas tal como muitos outros, não vale a pena entende-lo.
Parem por uns momentos e olhem para as pequenas coisas não de maneira a vê-las mas de maneira a saborea-las. Podemos vê-las todos os dias mas como corremos, escapa-nos sempre algo... Sorriam, principalmente quando estão em baixo pois a felicidade está à nossa frente, mas senão sorrirmos, senão olharmos para ela, não a vamos ver...

Para quem pensar que hoje foi dia de reflexão, digo já que foram 12 horas muito animadas (sério!) a montar cadeiras, mesas, estantes e móveis para o nosso escritório novo (porque se estou la também é meu) e estou completamente estafado. Mas está a ficar impecável.

Tudo isto, só para dizer que foi-se um ano e que queria agradecer aquele tipo sempre MUITO ocupado e preguiçoso que não consegue tirar 5 minutos para actualizar o blog (mas até se aplica nos trabalhos) por me ter dado a ideia de por estes pensamentos vagueantes por aqui. Obrigado, e também a todos que ainda têm a paciência de os ler (risos)

Um Bom Ano...