2008-06-27

Dia 22 - As tardes no emprego

Mais uma vez ouvi a frase "Olha, digo-te outra vez que isto não é assim em todo o lado!" - Disse ela enquanto abria uma garrafa de cachaça para a malta, que um colega trouxe...
O ponto alto foi quando ela se pôs a juntar a cachaça às garrafas de compal que foram oferecidas de manhã e a malta começou a pedir por shots. E sim, malta com idade suficiente para ter mais que juízo!

Mas digo-vos já que lá trabalha-se! Sério!

2008-06-21

Dia 16 - Correrias, A lei do mais preguiçoso...

É impressionante a maneira como as pessoas correm para umas escadas rolantes! Podem estar escadas normais (daquelas que não se mexem) mesmo ao lado, que ficam todas à espera para descer pelas rolantes... Deve ser da moda...
Por falar em modas, estarem duas pessoas a entregar o Global e o Destak a toda a gente que passa também deve ser moda... a moda de deitar árvores abaixo... Mas que o tipo apregoa bem, apregoa!

"Pode ser esse arroz que está aí ao pé" - Sinceramente, esta lógica do pé ultrapassa-me! Sem comentários...


PS: Ar puro finalmente... este fim de semana em terras nortenhas vai-me saber pela vida!

2008-06-17

Dia 13 - O almoço e as escadas rolantes

No outro dia reparei que na ementa dum café tinha uma linha assim "Francesinha".
Hoje decidi experimenta-la... O preço estava muito acessível (5.50€) e já vinha com batatas... Duas garfadas depois percebi porquê...

Outra coisa engraçada em que tenho reparado tem a ver com as escadas rolantes. Aqui, as pessoas encostam-se à direita para que, as que vão pela esquerda, possam circular... Só mesmo eu para destabilizar o sistema!

2008-06-06

Dia 1 - As diferenças

Pois é... Ontem fui pedir um passe para poder andar de comboio e metro. Cheguei à conclusão que ao contrário do Porto os passes não são dados na hora mas sim no dia seguinte... e isto é o pedido urgente!

As natas não são natas: são pasteis...
Os napoleões não são napoleões: são mil folhas...

E chamam a isto a capital do País...

2008-05-15

Fly Away

E foi assim que acordei hoje de manhã: rádio a ultrapassar os decibéis desejáveis, os olhos a custar a abrir, a música a latejar na cabeça, e a enorme preguiça de me levantar da cama, descer as escadas e desligar aquele barulho malvado que me tirou do belo do sono de 4 horas...

A música que estava a dar (Fly Away do Lenny K), uma relíquia dos velhos tempos, pois já la vão 10 anos, e 10 anos é antiquado para as gerações de hoje, pôs-me a pensar nas futuras perspectivas de vida, de emprego.
Existe a oportunidade de voar deste Porto para aquela lisboa (com "l" pequeno pois é a cidade maldita para as pessoas do Norte que teimam em ir lá parar), e digo voar pois a 220km/H, não deslizamos, mas voamos sobre os carris. E se por um lado já disse inúmeras vezes que queria desaparecer, só agora reflicto ("reflito" se fosse sobre o novo acordo ortográfico, ou muito simplesmente o Brasileiro adoptado em Portugal) sobre o que fica para trás. E não é só a família, mas os amigos, as amigas, as saídas, os passeios, o computador... Sim, o computador. E com o computador ficam as edições de vídeo, que, já com projectos em vista e sendo esta uma das minhas paixões, torna-se algo difícil de deixar para trás.

Com certeza que novas oportunidades surgirão e se ficar aonde penso ficar, o Premier é algo que não vai faltar, embora a matéria prima para este possa escassear. Mas são as possíveis oportunidades deixadas para trás, que sem saber bem o que são e o que poderiam ou não ser, me incomodam profundamente.
E no entanto, este tiro no escuro já foi dado... Lanternas, procuram-se!

Momentum 2008 - Ministério de Louvor IBCedofeita


Um abraço para o grupo que trabalhou nas filmagens e deu o apoio na edição.
Barbs, para a próxima não te pires do país... Raminhos e Oliveirinha (só não és da serra), muito obrigado pelo "aturamento" naquelas horas das várias madrugadas...

Para todos os que já me agradeceram, obrigado por terem gostado!

PS: o vídeo não aparece porque, e obrigada por me avisarem, faltam os créditos! De volta para o after effects... :)

2008-04-08

Space Lego - A curta

A pedido de muitas famílias, vai ser feita uma próxima curta com legos.
Já há muito tempo que andava a pensar nisto mas ainda não tinha tido grandes ideias até à uns dias atrás quando uma luz se acendeu.
Fica já uma imagem, para que possam ter uma pequena ideia do que virá. Não sei quanto tempo demorará a fazer, mas penso que até ao final do mês fica feito!


Sugestões são sempre bem vindas!

2008-02-04

3 de fevereiro...

"mais um domingo de desenrasca... " - portátil + projector + easyworship + instalação e configuração à pressa = problemas... e posteriores palmadinhas nas costas...

"este livro é muito porreiro" - O canto dos fantasmas (João Aguiar), comprado à 3 dias sem qualquer noção do que esperar dele... e ainda vou na página 48...

"só faço porcaria..." - dito de forma bem suave o que mais uma vez, com todo o meu jeitinho, voltei a fazer contigo...


e apesar de tudo, posso dizer que o dia até correu bem.

2008-02-03

Música...

Esta semana, fiz finalmente algo que já algum tempo me apetecia fazer: ouvir música.
Bem, música ouço quase todos os dias enquanto programo, mas faltava a espontaneidade, a sonoridade, o ambiente que apenas um concerto ao vivo tem.
A música em si também não era qualquer uma. Música mais comercial ouve-se todos os dias e sinceramente, certas vozes cansam a mente. Resta assim instrumentais, música clássica, jazz...

Quinta-feira, cansado de estar em frente a este monitor, saí de casa e fui até à Fnac de Sta Catarina. Sabia que ia estar lá um quarteto de saxofones, e como já há muito que não via...
Durante pouco mais de quarenta minutos, fomos levados pelo som alegre e melancólico, calmo e vibrante de saxofones que pareciam ter vida própria. Os estilos de música foram variados, desde música clássica aos estilos sul-americanos, passando pelo tango e as danças de salão, sempre com a presença do jazz. Cada uma das músicas contava-nos uma história, levava-nos a um lugar diferente. E se no final de cada música a história parecia acabar, no final de tudo podíamos ver que todas faziam parte da mesma, todas se encaixavam como um todo. Durante aquele tempo, senti-me a viver uma outra vida, uma outra aventura, ao som de um dos instrumentos que mais estimo.

Fica o desafio para uma próxima vez...

2008-01-04

Ano novo, vida nova...

... e um bom ano para todos aqueles que ainda se atrevem a vir aqui.
Normalmente, é apenas no fim que se deixam este tipo de frases, mas a coerência do texto leva-me a escreve-la já, sobre pena de me contradizer.
A partir deste ponto não vem nada de útil ou tão pouco de agradável como alguns poderão achar. Eu pelo menos não o acho e em certos pontos pergunto-me se deveria ou não de o partilhar. Simplesmente, têm-me incomodado!

Maddie…
Não fosse o facto de não ser portuguesa e diria que foi um caso como tantos outros em que alguém desaparece em Portugal. Alguém desaparece, os meios de comunicação dão a notícia, as autoridades tomam conta do caso. Dois dias depois ninguém se lembraria… Mas o casal era estrangeiro, as televisões foram prontamente chamadas (por pouco a policia não soube do caso através do telejornal), e o mediatismo em torno deste, cresceu de uma forma tão surpreendente, que até se falou na hipótese de usarem sistemas de vigilância que fazem a nossa privacidade parecer um mito.
Incomodou-me no inicio, quando hora após hora só se falava da Maddie; incomodou-me quando hora após hora só se falava nos pais suspeitos; incomoda-me quando hora após hora não se ouve nada sobre o assunto. Por um lado, é incrível como dispuseram de tantos meios para encontrar alguém e no entanto ainda nos custa largar os 3 cafés diários ou a cerveja tomada com amigos para ajudar todas as outras crianças que vão morrendo à fome. Por outro lado, a maneira como as pessoas mudaram de solidárias para carrascos, como rapidamente arranjaram uma história digna de um filme que miraculosamente explicava todo o caso, faz-me aparecer uma palavra na mente, uma palavra com ‘h’ (brevemente vai começar com ‘i’ pois o ‘h’ como não se lê, vai desaparecer). O caso está agora quase que dado ao esquecimento, mas graças à nossa justiça, temos outros bons casos para comentar à refeição.

Asae, Riaa, e afins…
Começamos por nós, porque o que é nacional é bom. Pelo menos dizia-se assim antigamente pois as ultimas incursões da Asae têm-nos dito o contrário. Afinal as tasquinhas típicas não são boas. A provar estão todas as pessoas que, tendo já entrado e consumido num estabelecimento deste género, foram prontamente para o hospital ou para a farmácia em busca de algo que lhes acalma-se o estômago. Sandes de queijo e presunto sim, desde que cortados em tábuas separadas e preparadas com luvas de látex (pecam por não se terem lembrado das luvas).
Também em grande voga pelo mundo da internet, está a pirataria (leia-se música, filmes, séries, pois do software praticamente ninguém se queixa). Falar se a cópia é boa ou má é o mesmo que discutir se se deve andar sobre a relva nos jardins, ou se temos ou não o direito a gravar programas da Tv. Alias, se bem me recordo, pagamos uma taxa por cada CD/DVD virgem que compramos, para copyrights. Não sei bem de quem, mas se pagamos, pagamos, e o que está pago, está pago. O que me incomoda verdadeiramente é que quem sofre com tudo isto é o cidadão cumpridor. O cidadão que vai ao cinema e leva com anúncios anti-pirataria que caiem no ridículo de equiparar o download de uma música a assaltar uma casa… o cidadão que não pode tocar o CD acabado de comprar no carro porque este tem um mecanismo anti-copia… o cidadão que é obrigado a ver anúncios e traillers de filmes que não interessam sempre que quer ver um DVD na sua própria televisão. Mas somos europeus, e ainda não temos que ouvir (deste caso da Riaa) que fazer uma cópia de um CD de música que compramos para o computador é crime, pois segundo eles uma cópia é uma cópia. Já nem falo no software, mas este também tem dado muitas dores de cabeça a quem o compra, e retirado muitas chatices a quem o obtêm de outras formas...
Por este andar, vai-se tornar mais fácil roubar um CD a alguém do que tira-lo da net. Mas esses casos já não se vão falar, pois as “Asaes” e as “Riaas” deste mundo vão estar contentes. Pergunto-me se os artistas têm a verdadeira consciência e completa visão da equação, quando afirmam que são contra a pirataria e se põem ao lado de uma indústria que faz uso deles como quem faz uso de uma camisa.
Para que fique claro, não sou contra nem a favor da pirataria. Alias, acho que devemos de pagar por aquilo a que damos valor e sem duvida que muita gente merece ser paga por isso. Seja algo fechado, ou algo livre (como o Opensource, ou o Creative Commons), acho que devemos de contribuir por algo que usufruímos. Mas penso também que se é para usufruir, então devemos de usufruir como bem entendemos, sem chatices, sem ver-mos o que não queremos… sem dar o excessivo lucro a quem não tem o mérito.



Para quem aguentou ou simplesmente fez “scroll” a ver quantos tópicos eram (aqui no Word já vai na segunda página), um bom 2008 e que aconteça o que acontecer, que sirva para crescer, para aprender, ou apenas para sorrir.