2006-09-08

“Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades...

... Muda-se o ser, muda-se a confiança.
Todo o mundo é composto de mudança”
Fernando Pessoa

Vivemos num mundo de mudança e como tal as coisas mudam, não porque exista algo melhor mas porque existe uma necessidade inerente ao ser humano de mudar.
Vendo isto, lá dei algumas asas à imaginação e mudei a imagem que estava aqui. Será melhor que a anterior? Sinceramente não sei e ainda penso se ela se encaixa aqui... Tem algo que me intriga. Talvez a frase acrescentada esteja a mais, mas sem ela fica demasiado vazio. Talvez peça outra frase mas é como se dissesse que as folhas não pertencem às árvores. Muito directa, demasiado filosófica, incompleta com o propósito de deixar a pensar no que encontrar, no que amar... um minuto, um momento, um pedaço de tempo, não interessa o quanto mas que ele simplesmente acontece...

Demasiado comercial... penso se não será isto que ando à procura para definir a minha intriga. Olho para a imagem e parece que fico à espera de ouvir algo e de aparecer já com tudo preto e num cantinho, escondido mas não imperceptível: “Swatch”.
Já são muitos anos a absorver a cultura televisiva... ao fim de meses de anúncios, as influências agarram-nos apesar de não nos apercebermos delas.

Recentemente anda a passar um anúncio de uma seguradora estrangeira que me deixou, não direi estupefacto, mas quase. Vemos um mundo em que tudo muda num curto espaço de tempo... uma loja de roupa transforma-se num restaurante em poucos segundos, os placares mudam num piscar de olhos, os carros movem-se como que pessoas a andar por um passeio... achei o conceito simplesmente fantástico, especialmente o da loja.
E isto faz-me voltar ao princípio do texto... mudança... pergunto-me se este desejo, esta necessidade em mudar as coisas já está em nós ou se veio com esta sociedade sempre em movimento onde parar é apenas uma palavra desprovida de sentido.

O que realmente deveria de fazer intrigar as pessoas nem é o facto de se mudar mas o facto que as mudanças que fazemos seguem uma forma em espiral. Pensamos que mudamos, mas limitamo-nos a fazer algo semelhante ao que já fizemos no passado...

6 comentários:

Hannanur disse...

Entendo o que dizes...
A sede de aprender, de absover toda esta informação que nos entra porta dentro, pode ser-nos prejudicial se não soubermos controlar os nossos instintos.Acreditar em tudo, experiementar tudo, seguir modas, e deixar de sermos nós, é um atentado à nossa integridade, que, quanto a mim, devemos selecionar, senão corremos o risco de nos tornar-mos em números sem identidade.
Quanto à tua frase...pode expressar um desejo teu... e gostei do visual.Mas quem sou eu para te dar opinião?

Um beijinho

E.

anog disse...

acho que este blog já não é meu... desde que alguem apareceu e o leu passou a ser de todos e para todos que aqui vêm... eu limito-me a guia-lo. Portanto, criticas são sempre bem vindas.. até as más, desde que constructivas
;)

Hannanur disse...

Lamento se o meu comentário não foi do teu apreço.Desculpa.Não foi intenção minha melindrar-te.

Elsa

anog disse...

:S agora até me senti mal...
não precisas de pedir desculpa, não tens porquê...sério
Eu gosto dos teus comentários e alguns acaba por me fazer ver um pouco mais adiante do que vi ou que pelo menos não me apercebi quando pensei em algo...
Desculpa se n m fiz ententer como devia mas por mais estranho que pareça a comunicação não é o meu forte...

Beijinho

Hannanur disse...

Precipitei-me já vi.

mania de pensar pelo outros...coisa chata...

beijinho :)

Anónimo disse...

mudasti :x sabes k eu nao funciono sem as piadinhas...

bjinho*