2007-04-08

Rewind? Play...

Para os que não tiveram nada melhor que fazer do que ver televisão, deu hoje o filme “The Butterfly Effect”. Para quem ainda não viu, o filme retrata a vida de um jovem que consegue retornar ao passado em momentos chave da sua vida e tenta alterar o que se passou na esperança de remediar as coisas. Pelo meio, encontra-se uma história de amor...
“The Time Machine”, é um outro filme em que um cientista inventa uma máquina do tempo e usa-a na esperança de salvar a mulher que ama. Não conseguindo, segue em direcção ao futuro para tentar encontrar uma resposta para o seu falhanço.
Muitas vezes limitamo-nos a falar no nosso futuro: o que vou ser, o que vou fazer, com quem vou viver, irei ou não ter filhos, irei ou não viajar muito, irei ou não ter sucesso na vida; mas quantas vezes deparamo-nos a olhar para o passado a pensar de maneira similar? Quantas vezes nos questionamos “e se”...
Paradoxos temporais à parte, se pudéssemos voltar atrás no tempo sem ser apenas por nostalgia, por recordação, será que valia de algo alterar o nosso percurso? Aqueles momentos chave da nossa vida que achamos que a podiam ter mudado, valeria apena?
Já o devo de ter questionado umas quatro ou cinco vezes neste local, mas a verdade é que quando só se questiona uma vez, contentamo-nos com a primeira resposta, seja ela correcta ou não. Penso que a verdadeira questão prática não é pensar na eventualidade de que se tivesse sorrido naquela altura, se as coisas seriam diferentes hoje ou não, mas pensar que se sorrir hoje, se o amanha será diferente ou se irei voltar a colocar a mesma nostalgia à pergunta: e se?

Três meses depois, novo “look”. Não tem nada de original já que é igual a tantos outros (qualquer semelhança com o de um certo golfinho é pura realidade), a não ser a bela da foto... Tirem os traços, tirem os pontinhos, metam cor no fundo e já têm a original. Para quem se ficar a perguntar o que é, apenas digo que é bem pequenino (um, talvez dois centímetros de largura).